sexta-feira, dezembro 02, 2005

A Cidade Grande

Vem à praça
Um velho pássaro
Que parece um sabiá
Todo dia,
Pia e canta,
Até o sol se esconder
Vendo a ave pousar,
E em seu ninho se aquietar
Admiro com freqüência,
Nesta cidade grande
Como uma pequena criatura,
Acalma-se nesse inferno sonoro?
Vale a pena parar pra ver
O feito dessa ave
E porque não parar tudo?
Pergunto-me com freqüência
Por que não parar pra ver
A voz da tranqüilidade,
A agitação do silencio,
A serenidade da natureza,
A pureza do Ar?
Então eu paro,
Olho, observo,
Acalmo e tranqüilizo,
Para voltar,
Para a vida agitada,
Da Cidade Grande