terça-feira, novembro 08, 2005

Poema do dia 8/11/2005 (Crises de uma mente assassina)

Fiz esse poema agora... por isso ainda não tem título...


Formou-se um vazio em mim.
No vazio criou-se a raiva
Extrapolando os limites,
Explodindo em minh'alma,
Tento expelir. Falho.
Tudo se torna cansativo.
Ira. Ódio. Rancor.
Está tudo isso cá dentro de mim.
O ar se corta.
Meus movimentos não são mais os mesmos.
Eu não sou mais o mesmo.
Nada é como era antes.
O sangue escorre em minhas mãos
Para escrever este poema.
Não sou mais o mesmo.
Agora, nada sou, senão uma besta.
Uma reles criatura raivosa.
Rancorosa.
O chão treme ao ouvir meus passos.
O ar se desloca,
não quer ser minha vítima.
Agora vejo o que é a mácula.
Mácula do apodrecimento.
As flores murcham ao meu presságio.
Meu cheiro não é o mesmo.
Meu olhar é assassino.
Tento novamente expelir a raiva.
Falho. É preciso sangue.
Sangue intruso.
Sangue medroso.
Sangue ardil.
E, às minhas mãos cabem tal tarefa.
Tirar o sangue.
Acabar com a raiva.
Murchar a flor(vida).
O ar bestial novamente em sincronia.
Não sou homem. Não sou besta.
Sou um híbrido. Meio a meio.
O sangue em minhas veias não é suficiente,
Corro em direção ao desconhecido.
Alguém se aproxima.
Minha vítima.
Minha presa.
O sangue pára.
Agora, só sou besta.
Assassino.
Vejo o sangue em minhas mãos.
Sangue intruso.
Sangue medroso.
Sangue ardil.
Curei-me do ódio.
Da ira, do rancor.
Não tenho mais nada.
Formou-se um vazio em mim...

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

ei agora eu fiquei cum muito medo... num mate ninguem nao.. um beijo te amo

6:19 PM  

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